Psicoterapia é um momento dedicado a nós mesmos. É um mergulho na alma e na personalidade. Momento de reflexão por alguma questão pontual e de introspecção para entender, aceitar ou mudar comportamentos;
- encontrar saídas para dificuldades, conflitos emocionais e aspectos da personalidade;
- promover saúde mental e física;
- gerar autoconhecimento com consequente fortalecimento de si mesmo;
- promover bem estar na convivência com amigos e familiares.
- Possibilitar o entendimento e a interferência das emoções nas questões de ordem comportamental e social
A periodicidade é de no mínimo um encontro semanal, com duração de 50 a 60 minutos, por um período acordado entre as partes, geralmente não inferior a dois anos.
Ansiedade é uma sensação desagradável de medo e apreensão caracterizada por tensão pela antecipação de perigo ou algo desconhecido. É uma reação normal do organismo que se torna disfuncional quando persiste por longos períodos ou há uma reação exagerada a algum estímulo ansiogênico vindo a interferir nas atividades do dia-a-dia e na qualidade de vida do indivíduo.
Alguns possíveis fatores desencadeantes de crises de ansiedade, tanto para crianças como para adultos, são: crise conjugal, perda por morte ou separação, doença na família, nascimento de irmãos e perda de emprego por exemplo.
Uma maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração ou relacionada ao estímulo do momento ou não.
Uma avaliação e planejamento terapêutico são fundamentais no início do aparecimento dos primeiros sintomas.
O transtorno do pânico tem como característica ataques de pânico recorrentes, com uma sensação de medo e mal estar físico e cognitivo podendo levar o indivíduo às emergências hospitalares na procura de um conforto para os sintomas apresentados.
O transtorno do pânico e o transtorno da ansiedade têm sintomas similares tais como: tensão, nervosismo, preocupação, irritação aumentada, insônia, angústia constante, dificuldade de concentração, taquicardia, tontura, dores musculares, medo de vir a sofrer de alguma doença ou de um parente vir a adoecer ou sofrer um acidente.
É comum ao indivíduo numa crise do transtorno do pânico, ter a sensação de morte iminente, de estar sofrendo um ataque cardíaco por exemplo, o que leva ao medo de ter novas crises desenvolvendo assim a agorafobia, que faz com que a pessoa evite locais públicos cheios sem a possibilidade de saída emergencial ou receber um socorro rápido caso algo aconteça.
Eventos estressantes também estão relacionados ao desenvolvimento de transtorno de pânico. Pacientes quando no início do tratamento relataram que passaram por elementos estressores nos 12 meses que precederam o início do transtorno.
A depressão se apresenta como uma das principais causas de incapacitação no mundo, limitando o funcionamento físico, pessoal e social.
É caracterizada pela perda ou diminuição do interesse pela vida, pelo prazer de viver, gerando angustia e prostração. Surge uma sensação de infelicidade crônica, causando alterações fisiológicas e emocionais. É frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento da saúde física. A prevalência de depressão é duas a três vezes mais frequente em mulheres do que em homens.
Alguns dos sintomas mais relatados são: dormir demais ou de menos, dificuldades de concentração, anedonia: perda da capacidade de sentir prazer, perda de interesse em atividades que gostava, cansaço e perda de energia, irritação constante, sentimento de desesperança, ideias de culpa e inutilidade, ganho ou perda de peso sem estar em algum regime alimentar, desamparo, choro sem motivo aparente, dentre outros.
O cuidado com a saúde mental é uma questão ainda negligenciada sendo a psicologia uma possibilidade não farmacológica de entendimento, aceitação e tratamento do que está causando os sintomas.
Hans Selye foi o primeiro estudioso a definir o estresse numa dimensão biológica ao verificar alterações na química do corpo manifestada pela Síndrome Geral de Adaptação (SGA), que compreende alterações no córtex da suprarrenal, atrofia dos órgãos linfáticos, úlceras gastro-intestinais, perda ou ganho de peso, dentre outras.
A SGA é dividida em três partes: Alarme, resistência e exaustão ou esgotamento. Nessa última fase pode haver o colapso do organismo gerando doenças físicas e emocionais. Estresse não é uma doença nervosa e sim uma resposta do organismo a alguma adaptação requerida num determinado momento. O problema surge quando esse estímulo se torna constante e persistente.
Estresse, sendo uma condição adaptativa, tanto pode ser positivo (eustresse) quanto negativo (distresse). O eustresse torna o indivíduo mais produtivo e criativo. Já o distresse, condição de excesso de estresse, leva o indivíduo ao adoecimento físico e mental ou até mesmo a sua paralisação para a vida.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (1995), qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
Uma conceituação ampla e subjetiva! Pode-se pensar em qualidade de vida como uma forma humana de percepção do próprio existir, a partir de esferas objetivas e subjetivas. A falta de consenso teórico leva muitas pesquisas a utilizarem conceitos como saúde, bem estar e estilo de vida como sinônimos de qualidade de vida.
A compreensão sobre qualidade de vida lida com inúmeros campos do conhecimento humano, tais como biológico, social, político, econômico, psíquico, médico, dentre outros, numa constante inter-relação.
No senso comum caracteriza-se como uma coisa boa como melhorias ou um alto padrão de bem-estar na vida das pessoas, sejam elas de ordem econômica, social ou emocional. Está relacionada ao interesse pela vida, ao sentir-se bem sendo papel de cada um buscar uma boa qualidade frente às suas possibilidades individuais de ação.
Autoconhecimento é um processo de conhecer a si mesmo. Implica tudo aquilo que afeta o seu bem-estar ou seja, saber quais são as coisas das quais você gosta, seus sonhos e aspirações, e tudo aquilo que contribui para a sua felicidade. Tem como objetivos promover o autocuidado e o fortalecimento da autoestima e dos pontos fortes. Por meio dele, é possível efetuar escolhas e tomar decisões que facilitem o cotidiano pessoal e profissional.
É uma investigação individual e contínua que busca identificar quais são as características mais marcantes, os gostos, as inclinações, os padrões de comportamento além de colaborar com o desenvolvimento da autoconfiança para tomar decisões, planejar o futuro e definir objetivos e metas de forma eficiente. São reflexões e práticas que permitem identificar qualidades, habilidades, competências, limitações, personalidade, objetivos, etc.
Conhecer-se mais e melhor também ajuda no controle das emoções e das reações, tanto negativas quanto positivas além de aprender a reconhecer seus estilos de enfrentamento a acontecimentos controversos, evitando assim problemas de autoestima, ansiedade, frustração e instabilidade emocional, entre outras dificuldades psicológicas.